domingo, abril 28, 2024
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BRITech inova com modelo baseado em open banking para investimentos

Neste ano, o mercado de inovação em gestão de investimentos se mostrou aquecido com aportes milionários de fundos de venture capital em fintechs do setor. Só nos últimos 12 meses, as wealthtechs, subcategoria de fintechs que estão transformando o mundo dos investimentos, arrecadaram R$ 86 milhões em aportes.

Tão importante quanto difundir e democratizar o mercado de investimentos no Brasil, é também oferecer uma forma segura e amigável de o usuário fazer investimentos. A BRITech é uma das wealthtechs que fornecem, nos bastidores, soluções tecnológicas para gestores de investimentos oferecerem uma boa experiência de usuário aos clientes.

Criada em 2012, após dois anos de desenvolvimento de uma plataforma robusta, a BRITech entrou no mercado brasileiro para atender diversos clientes no setor de gestão de investimentos. Em 2014, atendia apenas corretoras, mas ao longo dos anos se expandiu para atender asset managers, wealth managers, family offices, e atualmente também oferece tecnologias para administradores e custodiantes, com clientes que vão desde players tradicionais até gestores de criptoativos.

Segundo Yuryi Ferber, CEO e co-fundador da BRITech, a wealthtech oferece um modelo baseado em open banking para empresas de gestão de investimentos. Através de um conjunto completo de APIs (Application Programming Interface que, em português, significa Interface de Programação de Aplicação), ela traz uma plataforma completa para diversos players do mercado de investimentos, conectando os diferentes pontos desta cadeia, permitindo a conexão entre gestores e administradores de fundos.

Para a BRITech, quanto mais velocidade oferecer ao cliente, melhor. “Para nós, não é interessante ter projetos longos e caros que demorem na implantação do nosso sistema”, diz Yuryi. Alguns projetos, dependendo do tamanho do cliente e da tecnologia que já possui, leva poucos dias para ser implementado. Essa maneira de oferecer softwares faz parte do conceito que Yuryi chama de wealth management as a service, isto é, não basta oferecer apenas o software, o cliente conta com todo o serviço de suporte da BRITech.

“Além do software, temos um cardápio de tecnologia e serviços adicionados. Não apenas oferecemos o software pra controle dos investimentos, mas ajudamos a migrar o dado da solução antiga para a nossa e inclusive, se o cliente não tiver, também oferecemos o back-office.”

Fintechs e players tradicionais

Ao atender diversas empresas do ecossistema de gestão de investimentos, a BRITech é responsável por auxiliar fintechs a terem uma plataforma integrada e segura para amparar seus produtos e serviços, mas também por trazer players tradicionais para o meio digital.

À época da criação da BRITech, usar dados hospedados na nuvem era menos comum. Porém, o paradigma de ambientar software e dados na nuvem foi quebrado. Marcos Puccini, COO e CFO da BRITech, diz que mesmo os clientes mais tradicionais já estão se acostumando. “Eles estão vendo como é mais fácil e mais escalável a elasticidade da hospedagem na nuvem.”

Yuryi lembra que, na última normativa do Banco Central, a autoridade deixou claro que não há restrição para uso de tecnologia para atender o mercado financeiro hospedado numa nuvem pública. “Isso é uma vantagem para as empresas, pois requer menos investimentos em infraestrutura, o que torna a implementação do nosso software mais rápida.”

Além disso, apesar de ser invisível para o cliente final da cadeia de investimentos, a BRITech traz a garantia para esse cliente de que a empresa a qual está usando possui a segurança tecnológica usada pelos maiores bancos do país.

Desafios para fintechs

Para o CEO da BRITech, uma das grandes dificuldades das fintechs no universo wealthtech não está centrada na tecnologia, mas na pouca variedade de ativos no Brasil e na falta de ativos sintéticos como as ETFs. Contudo, ele considera uma questão de tempo que novas iniciativas sejam trazidas para o país. Yuryi cita, por exemplo, fintechs de investimentos inspiradas na Betterment e na Wealthfront que oferecem investimentos por meio de robôs-investidores nos Estados Unidos.

“Também existe muito espaço para sinergia entre diferentes categorias de fintechs”, diz Yuryi. “Na minha opinião, as wealthtechs são a fonte de origem das fintechs de crédito. Elas originam o dinheiro que será usado no meio de crédito.” O ponto de contato entre os dois mundos deve ficar cada vez mais claro. “É uma questão de tempo para vermos melhor essa sinergia entre os diferentes tipos de fintechs.”

Reconhecimento do mercado

Com um crescimento exponencial desde sua criação em 2014, a BRITech considera que um dos pontos fortes da empresa são seus cases de sucesso. Todo ano eles apresentam dois ou três cases de empresas que usaram seus serviços. Por se tratar de um mercado B2B, a referência de um fundo ou de uma gestora, por exemplo, é muito importante para ganhar visibilidade e novos clientes.

Hoje no Brasil e no México com mais de 140 clientes, a BRITech tem planos de expansão para a região andina. A expectativa é de que entrem no mercado do Chile nos próximos meses e iniciem operações no Peru e na Colômbia em 2019 por meio de parcerias locais.

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